É CAMPEÃO
A maior 'epopéia' alvinegra desde 1971, quando o Atlético conquistou o primeiro Campeonato Brasileiro da história, chegou ao fim.
Menos de um ano após a mais triste e vergonhosa página preta e branca ter sido escrita, ela foi virada.
A marca ficará para sempre, mas agora faz parte do passado, como aquelas cicatrizes que a gente carrega pelo corpo. Fazem parte da nossa essência e, quando são alvo do olhar, fazem explodir lembranças.
Recordações que jamais serão apagadas, mas que dormirão cada vez mais longe, aparecendo de vez em quando para lembrar, aos que erraram, que o caminho foi sofrido.
Um 2006 de altos e baixos, que chegou a assustar lá pela já distante 12ª rodada da Série B, quando o time chegou ao vergonhoso 14º lugar da Segunda Divisão.
Afinal, todo mundo lembrava que forças tradicionais do futebol brasileiro, como Fluminense, Vitória e Bahia, já experimentaram o tropeço maior, o vexame absoluto de disputar a Série C.
A volta à elite está impregnada com as digitais de Levir, mas o que seria do técnico sem a aposta sempre eterna de uma massa fantástica, contraditoriamente ainda mais apaixonada pelo time na Série B? Coisas do coração!
Com média de público de 29.539 torcedores por partida disputada em casa e o recorde absoluto de audiência nas três Séries do Brasileirão 2006 (57.851 apaixonados assistiram Atlético x Avaí, pela 31ª rodada), o Galo deve se orgulhar de sua torcida.
Foi, em grande parte, pela força dela, dos mais de 500 mil fanáticos que passaram pelo Mineirão nos 18 jogos que a equipe fez em casa até a goleada sobre o São Raimundo, o time dirigido por Levir impressionou com a marca de 15 triunfos, dois empates e apenas uma derrota em seus domínios.
E a estatística deve ser ainda mais generosa até o final da Segundona, somadas todas as 38 rodadas da competição.
O retorno à nata do futebol nacional premia também uma geração de jogadores que teve a dignidade de permanecer no clube em que foi criada, nos piores e mais delicados momentos.
Aplausos para os incansáveis Diego, Zé Antônio, Rodrigo Dias, Lima, Leandro Castan, Thiago Feltri, Rafael Miranda, Éder Luís e Tchô.
Seria injusto esquecer que essa garotada teve a companhia necessária e experiente de dois famintos por gols: Roni e Marinho.
Bem mais escolada no mundo da bola, a dupla goleadora teve papel primordial na conquista.
Enfim, por mais que escreva aqui, esgote a sua paciência e canse seus olhos, jamais serei capaz de transportar para as palavras o misto de emoção e alívio que milhões de alvinegros devem estar sentindo agora.
Só quem é Atleticano e está vivendo este momento sabe como é.
Grande Abraço
--------------- Fonte:
Retirado do site http://sites.uai.com.br/especiais/galosobe/ e adaptado por [___bimbim___] .
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